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Mostrando postagens de janeiro, 2025

Balão

Ontem, dia 25/01/2025, por volta das 05h45 eu voei pela primeira vez. Meu presente de aniversário de 31 anos: um voo de balão. Em 2013 fiz minha primeira tatuagem sobre voar. Em 2015 a segunda e em 2022, a terceira. Só em 2025 eu voei. Senti uma comoção profunda, uma emoção vinda de dentro de mim, com uma força tremenda. Eu me senti viva, feliz e plena. Não me lembro quando tinha me sentido assim pela última vez. Eu nunca estive a 700m do chão e nunca estive dentro de uma nuvem antes, mas nesse dia eu estive. Para além da exuberância da paisagem, de enxergar sobre as nuvens e estar tão alto que o mundo todo parecia ser de brinquedo, eu me senti absurdamente PRESENTE. E fui tão feliz.

Aniversário

Aniversários são oportunidades de renovação - não porque algo mude magicamente, mas porque temos a oportunidade de observar o que fizemos nos últimos doze meses e escolher o que queremos de agora em diante (um mecanismo muito semelhante ao do ano novo). Hoje é meu último dia com 30 anos e foi um dia de muito significado e importância para mim. Um dia de conquistas - para mim e para pessoas especiais para mim. Estou feliz por ter vivido esse dia exatamente como ele foi - intenso e honesto, do começo ao fim. Amanhã é meu aniversário, meu primeiro dia com 31 anos completos - o primeiro do trigésimo segundo ano de vida. E me sinto absurdamente viva. Hoje de tarde eu ouvi uma música alegre que gosto desde a minha adolescência. A alegria da música combinou com a minha felicidade genuína, e reverberou dentro de mim. Eu finalmente consegui - vou voltar para onde eu sempre devia ter estado. Eu vou voltar para a Psicologia Hospitalar.

Interestelar

 No último sábado (re)assisti o filme Interestelar no cinema. Perdi as contas de quantas vezes já vi esse filme, e sempre me toca profundamente. Desta vez, no entanto, foi diferente. Assistí-lo no cinema me fez senti-lo até os ossos, sentindo o som reverberar dentro de mim. Este filme sempre me comove porque mostra o amor inabalável que pode existir entre as pessoas e que, mesmo através do tempo e do espaço, perdura, resiste. Mas desta vez, para além de perceber a força que o amor interpessoal pode ter, eu refleti sobre a grandiosidade dos sonhos. Sobre não ser um fantasma em vida. Quando Cooper decide viajar, além de essa decisão incluir salvar a vida de milhões de pessoas - e sua própria família -, é também sobre salvar a si mesmo de ser um fantasma em sua própria vida. É sobre sonhar e decidir perseguir seus sonhos. É sobre não aceitar menos. Mesmo que realizar seus sonhos implique abdicar da presença de quem se ama - porque aqueles que amamos sempre estarão conosco, de alguma f...

Quem sou eu

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Daniela Filipini
Psicóloga com jeito de artista - escritora, aquarelista, poetisa... Abro mão de rótulos e definições. Quero ser um processo de possibilidades nascentes!